SONHO - “Eu estava diante de dois gatos. O felino que estava a minha esquerda era tão bonito e diferente que o outro tornara-se “invisível” , tipo quando você vê uma pessoa que te interessa no meio da multidão e os outros que estão em volta ficam como que apagados... desbotados. Achei tão lindo aquele bichano que pensei que seria uma boa idéia fotografá-lo. Peguei a câmera digital que se encontrava na mochila que estava em minhas costas e me agachei para achar um foco melhor para tirar a foto. O gato era o animal mais lindo que eu já havia visto ! Ele tinha um pelo grande e branco com tons esverdeados... nunca havia visto nada parecido. Quando ele notou que eu iria focalizá-lo com a lente da minha máquina ele se levantou devagar e tentou fugir de mansinho. Eu passei a mão em sua cabeça como tentando convencê-lo a ficar mas ele estava determinado a ir. Todos que tem gatos sabem como são esses seres... quando eles não querem fazer algo é melhor não forçar pois são muito temperamentais. Então eu o deixei ir e comecei a reparar no gato da direita. Não era feio mas era desses tipos de gatos que vivem na rua e nós os vemos as dezenas por aí. Logo notei que esse segundo gato tinha um caráter diferente do outro. Ele ficou sentadinho na minha frente e me olhava nos olhos enquanto ficava balançando lentamente a cauda como uma serpente. Tinha a impressão que ele aguardava algum tipo de instrução, como um ser domesticado. Quando me aproximei um pouco mais, notei, para meu espanto, que ele tinha um pequeno zíper que começava no meio do pescoço e terminava no fim da barriga. Quando abri lentamente aquele zíper pude notar, então, que ele tinha um tipo de uma bolsa, como as mamães canguru, no interior de seu corpo. Lá haviam os seguintes objetos: duas garrafinhas de água mineral, um pacote de bolacha doce e um macinho de dinheiro enrolado com notas diversas. No meio das notas haviam algumas moedas. Depois de olhar, perplexo, para esses itens eu tentei colocá-los no interior do gato mas ele reclamou com um pequeno miado que as coisas deveriam ser colocadas na mesma ordem e organização e em que estavam inicialmente. Assim eu fiz e fechei o zíper com cuidado e ele se foi mas... quando percebi que o dinheiro ficou comigo já era tarde: o pobrezinho já havia ido. Então acordei com essa frase na mente:
- Esse dinheiro não é meu. Preciso encontrar o dono !"
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