sábado, 18 de maio de 2019

Análise Sobre o Apocalipse


"Bem aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo"

Vou tentar criar uma linha do tempo improvisada e sigo com algumas explicações posteriormente. As datas são aproximadas:

Linha do Tempo (início: pré-exílio do planeta de Capela)

🔻 10.000 anos (Estrela Capela)
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 | Julgamento no espaço (Capela)
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 | → Quatro seres viventes cheios de olhos
 |      1. Semelhante ao Leão
 |      2. Semelhante ao Bezerro
 |      3. Com rosto de Homem
 |      4. Como uma Águia Voando
 |
 | As duas testemunhas mártires
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 |  Livro selado com sete selos:
 |      1. Cavalo Branco
 |         (vencedor)
 |      2. Cavalo Vermelho
 |         (violência e espada)
 |      3. Cavalo Preto
 |         (justiça pela ação e reação)
 |      4. Cavalo Amarelo
 |         (morte, guerras. fome, doenças)
 |      5. Clamor dos mortos
 |      6. Comoções geológicas,
 |         medo generalizado
 |      7. Silêncio de meia hora
 |         e as sete trombetas:
 |
 | → 1. Terça parte queimada 
 |      2. Morte da terça parte do mar
 |      3. Água de absinto
 |      4. Alterações na posição dos astros
 |      5. Abertura do poço do abismo (1º ai)
 |      6. Guerras, engenhos destruidores (2º ai)
 |      7. Julgamento,
 |        transição do planeta de Capela (3º ai)
 |
 |   1A mulher e o Dragão:
 |      (Mulher vestida de sol
 |       com a lua debaixo dos pés)
 |      (Coroa de 12 estrelas sobre a cabeça)
 |      (Filho varão que regerá
 |       com cetro de ferro as nações)
 |       (Dragão vermelho: sete cabeças,
 |       dez chifres, sete diademas)
 | 
 |   2. Anjos pelejam contra o Dragão
 |      (Expulsão do dragão para a Terra)
 |      (Festa no céu e "ai" da Terra)
 |      
 | →  3. Exílio para a Terra
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🔻 6.000 anos (Planeta Terra)
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 |   O Dragão persegue a Mulher 
 |   A Besta que emerge do mar
 | →  A Besta que emerge da terra
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 | →  As 4 vozes:
 |     1. Divulgação do Evangelho pelo mundo
 |     2. Queda da grande Babilônia
 |     3. Marca da Besta na mão e na fronte
 |     4. Bem aventurados os mortos
 |        que morreram no Senhor
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 | →  A Ceifa e a Vindima
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🔻 Atualidade (do ano zero até hoje)
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 | →  A prisão de Satanás por mil anos
 |
 | →  Julgamento no espaço (Terra)
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 | →  Os 7 flagelos:
 |      1. Doenças e úlceras dos maus
 |      2. Devastação do mar
 |      3. Devastação das fontes de água doce
 |      4. Aumento da temperatura do globo
 |      5. Sofrimento dos desencarnados
 |      6. Descida de seres cristificados
 |         (enfraquecimento do poder
 |         ecomômico, político e religioso)
 |      7. Abalos na crosta
 |         e no interior dos seres
 |
 | →  A descrição da grande meretriz
 | →  A queda da grande Babilônia
 | →  O lamento dos admiradores da Babilônia
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🔻 Futuro
 |
 | →  Os três continentes
 | →  Grandes mudanças na crosta
 | →  A segunda morte
 | →  Novo céu e nova Terra
 |

Segue aqui minha análise sobre o texto do Apocalipse:

Tentei de muitas formas analisar o texto, o vinculando exclusivamente ao planeta Terra e suas adjacências, mas não conseguia encontrar sentido nessa linha de pensamento. Consegui encontrar algum sentido se acrescentar o julgamento e o degredo que aconteceu em Capela, com o exílio e queda dos espíritos de lá, aqui para a Terra. Dessa forma encontrei algum sentido. Na linha do tempo, nem sempre as coisas acontecem de forma cartesiana. As vezes o profeta dá saltos para o futuro e para o passado. É super difícil fazer a análise. Penso que tudo começou com o julgamento que houve no planeta da constelação de Capela:

"...e esse que se acha assentado
é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe
e de sardônio, e, ao redor do trono,
há um arco-íris semelhante,
no aspecto, a esmeralda.
Ao redor do trono, há também
vinte e quatro tronos, e assentados neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de branco,
em cujas cabeças estão coroas de ouro."


Aqui fica bem claro a instituição de um tribunal com sua respectiva hierarquia. Percebe-se que os quatro seres viventes que são citados logo depois, são figuras importantes dentro desse tribunal, e são dotados de "seis asas" cada um deles, demonstrando poder e responsabilidade, e são também prestigiados pelos juízes, já que são entidades que dão glória a Deus ininterruptamente, provavelmente pelo trabalho ativo na evolução cosmológica. O fato de parecerem respectivamente com um leão, um bezerro, um homem e uma águia voando, pode representar seus campos de ação ou suas personalidades dentro da responsabilidade criadora, as quais foram incumbidos pelos Arcanjos, ou Logos:

"O primeiro ser vivente
é semelhante a um leão,
o segundo, semelhante a um novilho,
o terceiro tem rosto como de homem
e o quarto ser vivente é semelhante a águia
quando está voando."

O livro que tinha sete selos, escrito por dentro e por fora, representa o esgotamento das possibilidades de evolução em Capela, é também a representação do fim de um ciclo. Jesus é representado por um "cordeiro", que teve direito de retirar os selos (e saber a programação divina), para se preparar para o próprio holocausto na Terra. É dito no passado (tendo sido morto) mas na verdade essa revelação era relativa ao futuro da entidade que chamamos aqui na terra de Jesus. Os sete selos que vem a seguir representam as transformações que aconteceram em Capela. Os 4 cavaleiros (branco, vermelho, preto e amarelo) são o símbolo dos 4 grupamentos que iriam "cair" na Terra, ou seja, eles iriam formar os 4 principais grupamentos: Adâmico, Evânico, Serpentino e Bestial. O quinto e o sexto selo eram referentes aos capelinos que ansiavam pela justiça divina e sobre os abalos físicos e psíquicos que aconteceram então. Penso que as duas testemunhas que são citadas no capítulo 11, são as duas entidades que se sacrificaram em Capela para a remissão dos pecados, ou seja, tivemos o equivalente a duas crucificações naquele orbe. E os dois representantes daquele Cristo tiveram um instrutor, um guia, um Senhor:

"Quando tiverem, então,
concluído o testemunho
que devem dar,
a Besta que surge do abismo
pelejará contra elas, e as vencerá,
e matará, e o seu cadáver ficará estirado
na praça grande que, espiritualmente,
se chama Sodoma e Egito,
onde também seu Senhor foi crucificado."

O sétimo selo, na minha leitura, diz respeito a preparação, pelas potestades siderais, dos últimos anos que antecederiam o expurgo para a Terra. O profeta diz "houve silêncio no céu de cerca de meia hora", demonstrando que os ajustes finais daquele fim de ciclo estavam em curso. Acredito que esse tempo representaria algo em torno de 50 anos terrestres. Com a abertura dos sete selos, houve autorização para sete anjos tocarem as sete trombetas:

1ª Trombeta: destruição da fauna e flora de Capela e morte de 1/3 de seus habitantes.

2ª Trombeta: o relato de um agente exterior que atingiria o planeta no oceano, levando a morte a mais 1/3 dos seres.

3ª Trombeta: mais detalhes sobre esse agente exterior, nomeado por "Absinto".

4ª Trombeta: mudanças no céu devido a alteração de órbita do planeta.

5ª Trombeta: a estrela caída do céu na "terra" (Capela) que tinha a chave do poço do abismo representa a espiritualidade superior que tinha autoridade para sanear o astral (umbral), através da retirada compulsória daquela massa espiritual renitente. Também são relatadas nesse versículo as colossais batalhas que aconteceram com engenhos assustadores, com a aproximação do degredo que os maus sentiam se aproximar.

6ª Trombeta: o ápice da guerra no planeta da constelação de Capela, onde pereceram 1/3 da população. Na minha leitura pessoal, vejo aqui uma grande luta que se travou, através de engenhos destruidores e máquinas aniquiladores da vida:

Assim, nesta visão,
contemplei que os cavalos
e os seus cavaleiros
tinham couraças cor de fogo,
de jacinto e de enxofre,
A cabeça dos cavalos
era como cabeças de leões,
e de sua boca saía fogo,
fumaça e enxofre.

7ª Trombeta: fim do ciclo de prova e expiação em Capela.

O capítulo 12 representa muito bem a "queda" dos capelinos aqui para o planeta Terra, mas há de se analisar alguns detalhes interessantes:

"Viu-se grande sinal no céu,
a saber, uma mulher vestida de sol
com a lua debaixo dos pés
e uma coroa de doze estrelas
na cabeça e,
achando-se grávida,
grita com as dores de parto,
sofrendo tormentos
para dar a luz"

Esse foi o versículo que mais me fez pensar, muito difícil de interpretar. O sinal no céu é a chegada testa turba de sofredores que haviam sido retirados do sistema de Capela e estavam nas adjacências da Terra. Ela estava "vestida de sol" porque a luz solar ou a cor dourada é a representação do superior, da pureza, do poder divino e ela representava o povo ou a coletividade escolhida pelo comando sideral para que concebesse o intermediário de Deus ou "médium" do cristo planetário, no caso, Jesus. Esse grupamento era o povo Judeu. A lua é a representação do reflexo, da intermedialidade, do medianeiro que não tem luz própria, mas reflete a luz que emana da fonte primordial e soberana, isto é, que vem do Criador Incriado. O que vem a seguir é verdadeiramente o exílio épico, propriamente dito:

"Vu-se, também, outro sinal no céu,
e eis um dragão, grande, vermelho,
com sete cabeças, dez chifres e,
nas cabeças, sete diademas.
A sua cauda arrastava
a terça parte das estrelas do céu,
as quais lançou para a Terra;
e o dragão se deteve em frente da mulher
que estava para dar a luz,
a fim de lhe devorar o filho
quando nascesse.
Nasceu-lhe, pois, um filho varão,
que há de reger todas as nações
com cetro de ferro.
E seu filho foi arrebatado para Deus
até ao seu trono.
A mulher, porém,
fugiu para o deserto,
onde lhe havia Deus preparado
lugar para que nele a sustentem
durante mil duzentos e sessenta dias.


O dragão é a representação dos seres bestificados, triste coletividade que foi selecionada para deixar aquele distante orbe de forma compulsória. Os detalhes nos mostram os subgrupos, com suas tendencias e preferências torpes: grande, vermelho, sete cabeças, dez chifres, sete diademas. São símbolos de grupos que irão se formar na Terra no futuro (que agora é passado e presente), que irão suscitar abalos fortes, por meio de guerras e domínios, com objetivo evolutivo através da dor e resgate. Existe um "padrão" nos expurgos interplanetários de 2/3, sendo que primeiro é separado compulsoriamente o primeiro 1/3, e depois o outro 1/3. Portanto sempre irá restar aproximadamente 1/3 da população no final do expurgo, como acontecerá com a coletividade da Terra também. A cauda do dragão que arrastava a terça parte das estrelas representa o segundo terço da coletividade de Capela, que foi selecionada para "cair" na Terra, sendo que provavelmente o outro terço já estivesse aqui, trazida pelo comando sideral. Essas coletividades nefastas, já instaladas no globo, sabiam da chegada de um grande mestre, de um "avatar", então eles aguardavam a chegada dele através da reencarnação para o "devorar". O "cetro de ferro" é um símbolo da justiça de que virá revestido essa entidade angélica. Quando o profeta diz "e foi arrebatado para Deus até seu trono" pode-se interpretar a peregrinação de Jesus nos seu 33 anos, da manjedoura ao calvário e a sua desencarnação na cruz.  A mulher que concebeu a criança, ou seja, o povo Hebreu, continua sua saga durante um tempo determinado pelo alto. 

"Houve peleja no céu.
Miguel e os seu anjos
pelejaram contra o dragão.
Também pelejaram o dragão
e seus anjos; todavia, não prevaleceram;
nem mais se achou no céu
o lugar deles.
E foi expulso o grande dragão,
a antiga serpente,
que se chama diabo e satanás,
o sedutor de todo o mundo, sim,
foi atirado para a Terra,
e, com ele, os seus anjos.
Então, ouvi grande voz do céu,
proclamando: Agora veio a salvação,
o poder, o reino do nosso Deus
e a autoridade do seu Cristo,
pois foi expulso
o acusador de nossos irmãos,
o mesmo que os acusa
de dia e de noite,
diante do nosso Deus.
Eles, pois, o venceram
por causa do sangue do cordeiro*
e por causa da palavra do testemunho
que deram e, mesmo em face da morte,
não amaram a própria vida.
Por isso, festejai, ó céus,
e vós, os que neles habitais.
Ai da Terra e do mar,
pois o diabo desceu até vós,
cheio de grande cólera,
sabendo que pouco tempo lhe resta."


*médium do Cristo de Capela

Durante muito tempo eu achava que Cristo e Cordeiro diziam respeito as entidades responsáveis pelo orbe terrestre mas, dessa forma, perde-se o sentido do texto. Se analisarmos como sendo de Capela essas entidades, aí teremos um sentido para a narrativa. O comando sideral "lutou" com essas entidades depravadas e os expulsou para a Terra, com o consequente restabelecimento da autoridade do Cristo, ou seja, acabou o ciclo de provas e expiações naquele orbe. Eles falam sobre a festa no céus porque toda aquela turba havia se apartado daquele planeta mas estava prestes a "cair" aqui na terra, vindo progressivamente através da reencarnação. No capitulo 13, o profeta fala sobre as duas Bestas; uma que emerge da água e outra que emerge da terra. Nessas descrições podemos conferir dois grandes grupamentos que irão dominar a Terra, em períodos distintos, representando o grande período (sem especificar com muitos detalhes) do degredo ao pré-exílio. Pode-se notar todas as características perversas e bestiais que essas coletividades irão imprimir nos grupamentos da Terra durante esse período de alguns milênios. É bom acrescentar que a primeira Besta "foi golpeada de morte na cabeça" (a cabeça representa Roma) e esse golpe é a representação do período em que Jesus esteve aqui. Por esse parâmetro podemos nos localizar no tempo, na cronologia. Também é interessante acrescentar que a segunda Besta iria dominar os povos e as nações através de algum mecanismo de controle, onde as individualidades e coletividades iriam ter que se curvar a ela para conseguirem sobreviver: "A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhe seja dada uma certa marca sobre a mão direita e sobre a fronte". Hoje a tecnologia fornece essa ferramenta para os poderosos e temos que nos curvar a eles para podermos sobreviver, assimilando e aceitando a imposição de sua cultura distorcida e inversões de valores, acreditando cada vez mais que isso é natural. A marca na mão direita e na testa é o símbolo da ação e do pensamento. Os Estados Unidos, por exemplo, não impões sua cultura, sua língua, seus costumes muitas vezes distorcidos e sem nenhum conteúdo anímico, como se fosse o melhor para todo o globo? Por isso há de se ter cuidado com cada ação e pensamento, mantendo a consciência desperta para esses fatos do domínio global atual, procurando manter nosso corpo e espírito sadios, nas não nos entregando ao comando silencioso mas impositivo da "Besta". Nas "vozes" que vem a seguir, podemos conferir alguns detalhes do "clima" que irá dominar a Terra no final (já está acontecendo!):

1ª Voz: pregação do Evangelho por todo globo;

2ª Voz: início do declínio da "Grande Babilônia";

3ª Voz: marca na fronte e na mão;

4ª Voz: os mortos bem aventurados (os que estão no mundo espiritual e já atingiram um nível de               purificação importante, os habilitando a ficar no planeta regenerado;


A Ceifa:


Separação do trigo, ou seja,os seres que atingiram um nível de purificação aceitável.


A Vindima:

Separação do joio, melhor dizendo, separação dos seres que não atingiram o nível mínimo de evolução ou purificação.


Os sete flagelos que vem depois são o detalhamento da tragedias que iriam anteceder o fim do ciclo de provas e expiações. É dito que "ninguém podia penetrar o santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos". Isso quer dizer que ninguém na terra, encarnados ou desencarnados, poderão se furtar (em maior ou menor grau) de passar presencialmente por esses acontecimentos:

1º Flagelo: doenças aos adoradores da Besta;

2º Flagelo: morte dos seres marítimos e destruição do mar;

3º Flagelo: destruição dos rios e fontes;

4º Flagelo: aumento da temperatura do globo;

5º Flagelo: começo do fim da coletividade que mais representa a Besta, através de catástrofes e doenças;

6º Flagelo: enfraquecimento do poder político, poder cientifico e poder religioso pois todos estarão comprometidos com a adoração (consciente ou inconsciente) da "Besta":

"Então vi sair
da boca do dragão,
da boca da besta
e da boca do falso profeta
três espíritos imundos
semelhantes a rãs,
porque eles são espíritos de demônios,
operadores de sinais
e se dirigem aos reis do mundo inteiro
com o fim de ajuntá-los
para a peleja
do grande dia
do Deus todo poderoso.

7º Flagelo: grandes cataclismas (furacões, terremotos, tsunamis, etc) e a nova divisão do globo em três principais continentes

Após isso o profeta faz a descrição da "grande meretriz", explicando com detalhes o perfil psicológico daquela turba de infelizes que não conseguiram o nível mínimo de cristificação. É anunciada sua queda e seu degredo e o planeta regenerado com o 1/3 que foi eleito para continuar aqui. Sobre a "prisão de satanás por mil anos" eu interpreto que essa prisão aconteceu em torno do ano 1000, com as grandes e perigosas mentes desse grupo mais desenvolvido e perverso, com o confinamento deles nos umbrais, por esse período pré-determinado pela espiritualidade, porque, se assim não fosse, eles já teriam destruído o globo terrestre. Acredito que sua "soltura" teve início em torno de 1900, com a gradativa reencarnação de grandes lideres bestializados, que vieram ficar por pouco tempo por aqui, e foi vedada a reencarnação de entidades desse calibra a partir do ano 2000, por conta da transição que antecederia o mundo de regeneração...


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