Sonho em 07.08.2014 - "Praticávamos golpes e furtos em uma comunidade que vivia a beira mar. As casas eram tipos de "contêineres" mas não eram totalmente blindados. Haviam janelas, portas, entradas para ar, sacadas de flores. Existam muitos na praia. Furtivamente ao cair da noite, entrávamos nessas "casas" e roubávamos pequenos objetos que podíamos levar nas mãos. Em determinado momento me afastei desse grupo e fiquei sozinho, refletindo que era um grande erro viver dessa forma. Num outro vilarejo próximo cheguei a um enorme quiosque com telhado de sapê, que na verdade era uma lanchonete. Pedi um lanche que logo foi preparado. Depois de o consumir, fui até o rapaz que atendia e pedi a conta. Ele me entregou um valor absurdo, dizendo que as outras pessoas que ali estavam lanchando também estavam comigo e eu deveria pagar a conta de todos. Convenci o rapaz que eu estava sozinho e que aquelas pessoas não estavam comigo. Paguei somente o que eu havia consumido. Na parte de trás da lanchonete encontrei um senhor muito simpático. Parecia um descendente de índios. Usava poucas roupas e sorria o tempo todo. Ele me chamou e começou a contar uma historia que não me recordo. Ficamos agachados enquanto ele contava a metáfora. Enquanto o mesmo falava, ele arrancou um pequeno vegetal de um vaso com a mão esquerda. Com a mão direita ele aplicou um líquido transparente na base da planta com uma seginga, perto das raízes. Ele ia agindo e falando a história. Diante de meus olhos atônitos, as raízes começaram a crescer lentamente e frutos da terra se formaram como mágica! Fiquei fascinado com aquilo! Depois nos despedimos e ele me entregou uma chave desbotada. Saí pelo mundo em busca de onde usar aquela chave. Não demorou muito e encontrei uma cômoda de metal, pintada de cinza claro, em uma cidade abandonada. Haviam quatro gavetas na cômoda. Coloquei a chave no pequeno orifício em cima, a direita, e as quatro gavetas se destravaram. Abri a primeira e só encontrei muitos e diversos papéis em desarrumação. Quando abri a segunda gaveta, havia um conteúdo parecido com a primeira mas, ao abri-la até o fim, Vi que havia uma pasta azul de plástico, dessas que se fecha com um elástico, onde na parte de cima haviam escritos e desenhos de criança, que logo reconheci como de autoria da Melissa. Então eu ouvi chamarem meu nome duas vezes, nas minhas costas. Quando me virei, vi a Melissa sorrindo. Ela me disse em pensamento "não pensei que você fosse achar tão rápido!". Ela usava um gorro colorido desses que tem um cachecol junto. Roupas de lã multicolores. Luvas e sapatinhos de cor clara... Seus olhos expressavam uma pureza e uma amizade difíceis de explicar em palavras... então acordei sob os toques da programação do despertador do meu telefone".
=)